Fora do ar
O que vivemos é um calor surpreendemente suportável, porque não queremos suportá-lo e suportamos. E agora as rodas dos carros passando no asfalto me dão a notícia de que tem água na rua. Esses dias de fevereiro têm sido - e me vejo digitando a palavra(!) - revigorantes justamente pelo fato de que se vive apesar de, apesar da massa quente que a gente encara todo dia ao sair, animal gordo, com febre, que esbarra. Se o mundo vai ou não acabar em 2012, pouco importa. Cada ora (e não hora) é mais nítido o silencioso agora.
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